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Digno de Nota

sexta-feira, 21 de março de 2014

“A COMPANHIA NEGRA” (Glen Cook)

Não há vilões autoproclamados, apenas regimentos de santos autoproclamados. Historiadores vitoriosos decidem de que lado estão o bem e o mal.
Nós abjuramos rótulos. Lutamos por dinheiro e por um orgulho indefinível. Políticas, ética, moral, tudo isso é irrelevante.
 p. 105
~~~*~~~
sinopse:
Durante tempos imemoriais, o Dominador e a Dama, o mais poderoso casal de feiticeiros já visto, governaram todo o mundo conhecido com mão de ferro. De maneira implacável, eles venceram todos os seus oponentes e corromperam a alma de seus dez piores inimigos, transformando-os nos Tomados, seres condenados a servi-los por toda a existência. Contudo, um grupo rebelde, liderado pela misteriosa Rosa Branca, conseguiu aprisionar os tiranos e seus seguidores em um sono profundo.

Porém, séculos depois, a Dama e os Tomados finalmente foram despertados. Agora, eles estão decididos a recuperar todo o poder que lhes fora tirado. À medida que se dedicam ao processo de reconquista, o caminho de um deles, o Apanhador de Almas, cruza com o do grupo de mercenários conhecido como Companhia Negra. Por várias gerações, a Companhia serviu a diversos senhores, sempre honrando seus contratos e prosperando.

Contudo, esses dias de glória ficaram no passado. Hoje, o grupo se resume a um pequeno contingente que trabalha para o governante de uma ilha isolada. Tudo o que restou foram histórias, preservadas com afinco por Chagas, o médico da Companhia, que registra todas as suas atividades. Dessa forma, quando o Apanhador oferece a eles a chance de se juntar ao exército da Dama contra os rebeldes, a proposta é aceita de imediato.

O que era para ser uma gloriosa batalha pelo poder rapidamente se revela um pesadelo. Os Tomados são figuras repulsivas que lutam constantemente entre si, e a Companhia logo se vê enredada em intrigas, traição e manipulação. Em meio aos rumores cada vez mais fortes de que, em algum lugar, há uma criança que é a reencarnação da Rosa Branca, Chagas, os olhos e ouvidos do grupo, começa a questionar a própria participação nos eventos. Por mais forte que seja seu fascínio pela figura da Dama, ele não consegue deixar de pensar que, no fim das contas, a Companhia pode ter escolhido se aliar ao lado errado do conflito, e que as consequências dessa decisão podem ser terríveis.
~~~*~~~
A Companhia Negra é o primeiro volume da série As Crônicas da Companhia Negra de Glen Cook. Publicado originalmente na década de 1980, o livro é considerado um clássico da literatura fantástica. Com uma atmosfera sombria e uma ambientação épica/medieval, a história transporta o leitor para um universo de magia, sombras e batalhas sangrentas.

A Companhia Negra é um grupo de mercenários, milícia formada por homens cujo valor moral flerta com a integridade e a desonra. Sua lealdade é frágil, pois aliam-se a quem paga  mais pelos seus serviços. O enredo não possui uma abordagem maniqueísta – onde o bem e o mal são forças absolutas e ocupam lados opostos –, pelo contrário, aqui os personagens são muito humanos e capazes tanto de atos nobres como duvidosos.

Glen Cook não ganhou minha simpatia logo de início, a história tem uma evolução lenta, meio arrastada por aproximadamente 1/3 do livro. Narrado em primeira pessoa, é sob o olhar de Chagas – médico e o cronista que registra as façanhas da Companhia – que acompanhamos as conquistas e desventuras da Companhia Negra. A escrita de Cook é simples e com poucas descrições, o que torna a ambientação rasa. Particularmente, achei que o autor peca pela brevidade.

Os períodos são fragmentados, com frases curtas, sentenças enxutas demais e poucos detalhes. Sabe aquela escrita curta e grossa, aos “soquinhos”? Claro, que essa impressão não me acompanhou durante toda a leitura, mas ocorreu com frequência suficiente para incomodar. Entretanto, com o transcorrer do livro eu acabei me acostumando com o estilo narrativo do autor.
A saga possui dez volumes publicados. Uma boa pedida para os fãs de fantasia épica.



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