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Digno de Nota

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

“WUNDERKIND: Uma Reluzente Moeda De Prata” (D'Andrea G.L.)

O mal ecoa. Para sempre. Escarnece os vivos de forma requintada e cruel.
p. 134
~~~*~~~
O garoto jamais se esqueceria do dia em que sua vida mudou. Foi em outubro, na Paris que sabia ser tão estupenda quanto cruel…

Caius Strauss tinha 14 anos, uma aparência doentia e exausta. Além de inquieto, também aparentava alguma perplexidade. Raramente encontrara um mistério como aquele, um enigma que estava tirando seu sono… uma reluzente moeda de prata.
Caius não conseguia pensar em outra coisa, apenas na moeda. Nos últimos dias nada mais existia, apenas a moeda e uma dúvida: será que estava ficando louco?

Ele se lembrava perfeitamente quando ela fora parar em suas mãos. Herr Shpigelman, um sujeito asqueroso e com cara de lua lhe deu a moeda de prata de presente. Desde que botou as mãos naquela moeda, sentiu um aperto no peito. Suas noites eram marcadas por pesadelos e seu dia pela angústia. Caius tentara se livrar da moeda, mas ela sempre voltava. Ele não entendia como isso era possível, mas a moeda encontrava um jeito de retornar para suas mãos.
Porém, foi através da moeda de prata que Caius foi levado aos recônditos de Paris. Ele encontrou o Dent de Nuit, um bairro que nenhum mapa jamais assinalou e que os habitantes comuns da cidade nunca ouviram falar. Um lugar que era um refúgio para criaturas sombrias e homens poderosos, os Cambistas.

Caius foi apresentado a um mundo de trevas e perigos, onde o mal que o destino havia lhe reservado poderia se manifestar. Descobriu que estava sendo caçado, pois ele é o Wunderkind. Caius não sabia o que isso significava, mas percebeu que só poderia ser algo ruim.
Para sobreviver, o garoto se viu forçado a aceitar a proteção de homens poderosos e criaturas que jamais sonhou existir. Pessoas que estão dispostas a morrer para salvá-lo do homem capaz de qualquer atrocidade para capturá-lo.
~~~*~~~
Wunderkind: Uma Reluzente Moeda de Prata é o primeiro volume da trilogia homônima escrita por D'Andrea G.L. Os autores italianos possuem uma escrita muito rica, e esta característica foi o que impulsionou minha escolha.
O texto de Wunderkind foi exatamente o que eu esperava... escrita elegante, com um toque de lirismo que se torna um distintivo. Entretanto, o livro como um todo foi um desapontamento. Considerando que a opinião sobre um livro é algo subjetivo, tentarei expor tanto os pontos positivos quanto os negativos da obra.

D'Andrea G.L. desenvolveu ideias interessantes, na verdade ele criou conceitos novos para alguns elementos de fantasia. Em Wunderkind a magia que conhecemos não existe. Aqui temos a “Permuta”… uma barganha com forças sobrenaturais. Certas pessoas – chamadas de Cambistas – possuem a capacidade de manipular as leis da física, mas para isso eles devem dar algo em troca. O poder tem um preço. Para realizar uma Permuta, o cambista precisa ceder uma parte da coisa mais valiosa para o homem… a memória. Sempre que o cambista lança mão de um poder, ele deve queimar parte de suas lembranças, e quanto mais importante a lembrança maior a força da Permuta. Achei muito original essa ideia. Mas o livro também tem seus clichês.

A Paris de D'Andrea possui uma aura sombria, repleta de recônditos e segredos. As descrições minuciosas tornam o ambiente vívido aos olhos do leitor. Essa característica foi atraente no início do livro, porém o autor peca ao fazer descrições muito longas no decorrer da história. O que era agradável acabou se tornando cansativo.

D'Andrea construiu uma trama criativa, porém não conseguiu transmitir suas ideias de forma clara. No transcorrer da leitura fiquei com a sensação de ter deixado passar algum detalhe importante. As mudanças repentinas de pontos de vista, geralmente no meio de uma cena, também contribuem para confundir o leitor.

Me vi forçada a estar sempre atenta, e mesmo assim, terminei a leitura sem entender completamente a proposta do autor. O que é um Wunderkind? O autor não explica. A origem da moeda é algo obscuro. Sua importância no contexto da história, seus poderes e os inúmeros “porquês” foram ignorados.
A trama é cheia de furos, contradições e situações sem sentido. Espero que o autor apare as pontas soltas nos próximos livros. Agora, o final é estapafúrdio, uma coisa sem pé nem cabeça.  
Infelizmente, Wunderkind: Uma Reluzente Moeda de Prata, não foi a aventura que eu esperava. Um livro com uma boa história, mas com um desenvolvimento truncado. Para mim, a série termina aqui.

G.L., D'Andrea. Wunderkind: Uma Reluzente Moeda de Prata. Bertrand Brasil, 2012. 392 p. (Wunderkind, Vol. 1)

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