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Digno de Nota

terça-feira, 14 de julho de 2015

“BRUTAL” (Luke Delaney)

Não ouço vozes em minha cabeça. Não alegaria que Deus ordenou que eu matasse. Não sou um discípulo de Satã. Não acredito em nenhum dos dois. Não odeio vocês. Vocês simplesmente não são nada pra mim.
~~~*~~~
Londres se tornou o palco de um serial Killer. O assassino é um homem frio, que busca aprimorar a cada assassinato seus métodos de tortura e infligir o máximo de sofrimento antes da morte. Ele sente excitação e prazer com a crueldade, mas é extremamente cuidadoso e calculista quando está matando. Sem rastros, sem assinatura… sem pistas para a polícia.
A primeira vítima encontrada foi um garoto de programa que fora golpeado na cabeça e apunhalado 77 vezes. Um assassinato brutal, cuja cena do crime indicava um homicídio passional, talvez um amante enciumado ou um cliente violento. Mas para o Detetive-investigador Sean Corrigan, algo não se encaixava nessa descrição.

Sean não é um policial comum. Seu passado violento permitiu que ele desenvolvesse uma habilidade peculiar… ele reconhecer o mal. Seus instintos são únicos e ele é capaz de divisar a motivação e a escuridão que impulsiona os criminosos. 

Convencido de que a cena do crime fora encenada, o detetive Sean Corrigan e sua equipe da divisão de Crimes Graves do Grupo Sul de Londres, buscam entre as escassas pistas algo que os leve ao assassino. Durante a investigação, um suspeito chama a atenção de Sean. Um homem elegante, com uma posição social de destaque e que não despertaria suspeitas em um policial comum. Mas Sean consegue enxergar a escuridão e a podridão que existe em sua alma, um lado negro que reconhece em si mesmo e luta para reprimi-lo. Ele tem certeza que encontrou o assassino, mas precisa prová-lo.

Um jogo de gato e rato é iniciado. O psicopata tem certeza que ninguém poderá ligá-lo aos crimes, mas Sean Corrigan sabe que é apenas questão de tempo para coloca-lo atrás das grades. Mas ele precisa ser rápido, antes que o assassino escolha sua próxima vítima.
~~~*~~~
Brutal – thriller policial de estreia de Luke Delaney – é o primeiro volume da série D.I Sean Corrigan. O autor, serviu por muitos anos na polícia londrina investigando crimes diversos e, como ex-policial, Delaney retrata com fidelidade os procedimentos investigativos e a rotina na instituição. Fiquei surpresa ao encontrar detalhes da conduta dos policiais que ferem a ética. Acompanhamos uma investigação minuciosa, mas que não tem nada de “politicamente correta”. 

O criminoso é frio e impiedoso. Alguém que mata por prazer, por acreditar que seu desejo de infligir dor e ceifar a vida de outra pessoa é de sua natureza. Como se os mais fortes tivessem o direito de sobrepujar os mais fracos.

Apesar do enredo ter uma tendência a certos exageros, achei a trama de Brutal autêntica. Os clichês que acompanham o gênero estão presentes, porém possuem uma abordagem distinta. Por exemplo, é corriqueiro encontrarmos policiais marcados por traumas do passado, alcoólatras e com a vida pessoal transformada num caos. Em Brutal, Sean Corrigan também é um homem atormentado, porém ele faz um esforço hercúleo para manter sua vida pessoal dentro da normalidade.
Por que? Sua infância traumática o transformou em um homem sombrio, maculou seu espírito e a violência passou a fazer parte de seu ser. Para reprimir sua irascibilidade e a fúria que ameaça dominá-lo, Sean se tornou policial e redireciona esses impulsos à caçada de criminosos. Ele tem todos os motivos para ter vícios, ser um péssimo marido e descontrolado, mas não é. Ele transmite certa fragilidade e dependência do apoio da esposa para se manter são.

Sua principal característica é a percepção aguçada, é poder pressentir e até antever o comportamento e intensões dos criminosos. Luke Delaney, tentou transmitir ao leitor a ideia de que o protagonista consegue enxergar a escuridão interior dos assassinos porque sua alma também é sombria e corrompida. Algo como “os iguais se reconhecem”. 

“Uma aberração para pegar aberrações” p. 406

Entretanto, apesar de ter adorado esse viés da trama, achei que o autor pesou um pouco a mão nas deduções e pressentimentos de Sean Corrigan. Essa característica, que poderia ser descrita apenas como algo instintivo, acabou parecendo presságios. A coisa toda tomou ares de algo paranormal.

Excetuando esse detalhe, o enredo é intrigante, com uma narrativa ágil e envolvente. Logo no início do livro, um possível suspeito para os homicídios é apontado. Toda investigação gira em torno da busca de provas para poder incriminar-lo. É uma abordagem que se não for bem conduzida pode se tornar maçante, já que o leitor conhece todos os detalhes. Porém, Delaney conseguiu manter o ritmo e o enredo interessante do início ao fim.

Confesso que o desfecho não foi surpreende, na verdade foi previsível, porém eu gostei muito do livro como um todo. Para mim, a leitura valeu super a pena.
Para os fãs de thrillers policiais e que procuram uma leitura ágil e com um “toque” de excentricidade, Brutal é uma ótima pedida. 

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