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Digno de Nota

segunda-feira, 19 de março de 2012

“O HIPNOTISTA” (Lars Kepler)

Como fogo, exatamente como fogo. Estas foram as primeiras palavras que o garoto pronunciou sob hipnose. Apesar dos ferimentos que colocavam em risco sua vida – inúmeras lacerações de faca em seu rosto, pernas, tronco, costas, solas dos pés, nuca e cabeça –, o garoto fora colocado em estado de hipnose profunda para que tentasse ver com os próprios olhos o que havia acontecido… Era a única testemunha viva.

~~~*~~~
Em uma madrugada fria de Estocolmo, Erik Maria Bark foi arrancado de seu sono pelo toque do telefone. Especialista no tratamento de traumas agudos, Erik estava sendo solicitado por um detetive chamado Joona Linna, para avaliar o único sobrevivente de um horrendo crime. Josef Ek, um adolescente de 15 anos, fora encontrado ainda com vida após sofrer centenas de golpes, cortes e perfurações por todo o corpo.

Joona assumiu o caso de triplo homicídio e suspeita de um crime motivado por vingança, pois quase toda a família fora cruelmente assassinada. Ao descobrir que Josef tem uma irmã mais velha, ele passa a acreditar que ela será a próxima vítima. A polícia tenta encontrá-la antes do assassino, mas Joona decide que o depoimento de Josef – sobre a noite em que sua família fora morta – é fundamental para identificar o autor do crime. Como Josef está em choque e não se lembra do que aconteceu, Joona pede a ajuda de Erik, um desacreditado especialista em hipnose.

Há dez anos Erik não praticava a hipnose. Ele havia jurado que jamais hipnotizaria qualquer pessoa novamente. Porém, pressionado pelo detetive Joona e pela consciência de que pode salvar a vida de uma jovem mulher, Erik sede e hipnotiza Josef.

Entretanto, as coisas não saíram como ele esperava. O interrogatório sob hipnose chegou ao conhecimento da imprensa e a ética de seu tratamento foi novamente questionada. Seu passado vem à tona e as consequências de seu ato são imprevisíveis. Erik não imaginava que, ao quebrar seu juramento, sua vida seria invadida por uma sucessão de acontecimentos aterrorizantes.

~~~*~~~

Escrito pelo casal sueco Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril sob o pseudônimo Lars Kepler, O hipnotista é o primeiro livro da série protagonizada pelo inspetor de polícia Joona Linna. Confesso que após ler algumas opiniões fiquei na dúvida se o livro era bom ou não. Entretanto, a leitura de O Hipnotista foi excelente!

A fragilidade emocional que os personagens apresentam tornaram a trama muito instigante. Não me refiro apenas à psicopatia óbvia do serial Killer, mas falo também de obsessão e vicio. Erik Maria Bark – o hipnotista da história – sofre de dependência química por analgésicos. Ele é médico e tem plena consciência dos riscos do uso indiscriminado de medicações que causam dependência, mas fica claro que ele perdeu o controle.

Em O Hipnotista o leitor encontra enredos que andam em paralelo com a trama principal, além de eventos que se entrelaçam entre o presente e o passado. Alguns leitores acharam desnecessário o recuo de dez anos apresentado na história, mas eu discordo. Aliás, foi exatamente as lembranças do passado de Erik que deram mais consistência à trama, pois sem ela o leitor não teria uma visão ampla dos desdobramentos que levaram ao desfecho do livro. Concordo que esse deslocamento no tempo quebrou um pouco o ritmo da narrativa, porém  os eventos relatados são importantes.
No início pensei que o personagem Josef Ek seria uma peça chave na trama. Mas não, ele acaba com um papel secundário. Alguns leitores podem ter a sensação de que faltou um final adequado para Josef, mas esse é um daqueles casos que entra em jogo o poder de dedução do leitor. Sim, o desfecho de Josef é subentendido, porém tenho uma opinião formada a respeito.

O único ponto negativo foram as ramificações ao redor da trama principal que ficaram sem resolução. Porém, são desdobramentos secundários e sem influencia direta sobre os eventos centrais.
Eu realmente adorei O Hipnotista. Um ótima pedida para os fãs do gênero policial.

Kepler, Lars. O Hipnotista. Intrinseca, 2011. 480 p. (Joona Linna, Vol. 1)

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