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Digno de Nota

quarta-feira, 2 de maio de 2012

“O CIRCO DA NOITE” (Erin Morgenstern)

O circo chega sem aviso. Simplesmente está lá, quando ontem não estava.
As pessoas olham curiosas para o cartaz preto pintado em letras brancas, que diz: “Abre ao cair da noite. Fecha ao amanhecer”.
Que espécie de circo é esse que só abre à noite?
Quando todas as tendas estão iluminadas o letreiro aparece: Le Cirque de Rêves… “O Circo dos Sonhos”.
Os portões abrem-se, convidando a multidão a entrar. Agora o circo está aberto. Agora você pode entrar…
Bem-vindo ao Circo da Noite de Erin Morgenstern.
~~~*~~~
Héctor Bowen, o mágico a quem chamavam de Próspero, sempre fora aclamado pelo público. Os ingressos logo se esgotavam e o teatro permanecia lotado. Quando as cortinas se erguiam, Próspero convencia a plateia de que seu show não passava de truques e ilusões. Mas essa não era a verdade, ele possuía o poder da magia real.
Um dia, Héctor recebeu uma encomenda diferente… Junto com um bilhete de suicídio, sua filha de cinco anos, Celia, foi entregue a seus cuidados. Ele percebeu desde o início o potencial da garota. Celia tinha um talento natural para a magia, precisava apenas ser preparada para o grande espetáculo…

Confiando nas aptidões de Celia, Héctor desafia seu maior rival, Alexander – o homem de terno cinza – para um duelo de forças. Mas não seriam eles próprios os protagonistas desse jogo e, sim, seus discípulos na magia.

Enquanto Héctor treina Celia para a competição, Alexander procura em um orfanato de Londres aquele que será seu pupilo. Marco, um garoto de nove anos, foi o escolhido.

Anos mais tarde, o produtor teatral Chandresh Lefrève dá início a um projeto jamais visto antes. Um circo. Mas este seria um circo diferente. Nada de palhaços ou animais treinados. Ao público seria oferecida uma experiência única, um banquete aos sentidos…um circo de sonhos. Le cirque de Rêves.

Este seria o tabuleiro do jogo. A arena do embate.

Celia e Marco não conhecem as regras do jogo, sabem apenas que devem continuar desafiando seu oponente a mostrar o melhor de suas habilidades. À medida que o circo cresce, a magia despendida torna o jogo cada vez mais arriscado. Entretanto, Marco e Celia desconhecem as verdadeiras implicações desse desafio. Com o tempo, eles deixam de se enxergarem como oponentes e passam a atuar como companheiros de palco. Se descobrem apaixonados e estão dispostos a desistir do jogo por esse amor.

Mas não há como abandonar o picadeiro. O destino de todos os envolvidos com o circo – da trupe à plateia – depende da magia que mantém a chama desse sonho acesa.
~~~*~~~
Erin Morgenstern escreveu um romance muito peculiar, que caminha sobre uma linha tênue entre o fantástico e o excêntrico. No cenário, onde o espetáculo tem como pano de fundo uma competição, o circo se torna um personagem aos olhos do leitor. Ele tem vida própria dentro da história.
Os elementos que poderiam fascinar o leitor são muitos: a atmosfera de magia e suspense, personagens misteriosos e a abordagem de um tema simples – o circo – sob uma perspectiva diferente. Mas, então, por que “O Circo da Noite” não conseguiu me encantar? Ainda não consegui uma resposta concreta para essa questão, mas vou tentar explicar os entraves que enfrentei durante a leitura.

A trama encerra várias ideias interessantes, entretanto a forma como foram encadeadas no texto acabou prejudicando a dinâmica do livro. Eu sou apaixonada por tramas intrincadas e textos bem construídos, porém a narrativa da autora apresenta uma disposição desordenada e um tanto confusa.

“O Circo da Noite” é um livro com um ritmo brando e de progressão lenta. Acredito que essa característica possa ser atribuída também à narração pormenorizada. O ambiente é descrito de forma extensa e minuciosa. Por um lado, isso é prazeroso, pois somos envolvidos por cores, aromas e sensações. Em contrapartida, a autora se repete em demasia.
Eu gostaria muito de poder dizer que adorei o livro, mas essa não seria a expressão fiel de minhas impressões. Fiquei à margem da narrativa e senti certa dificuldade em me conectar com os personagens. Infelizmente não senti o fascínio que Morgenstern tentou transmitir.
Tenham em mente que a história é original, mas que exige maior atenção e empenho do leitor. “O Circo da Noite” é um livro que desejo reler num outro momento, pois sinto que não fui atingida pela magia que preenche suas páginas. Eu não consegui alcançá-la, mas sei que ela deve estar lá… 

Morgenstern, Erin. O Circo da Noite. Intrínseca, 2012. 368 p.

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