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Digno de Nota

sexta-feira, 5 de julho de 2013

1222 (Anne Holt)

O motivo é a chave do crime, e até o momento eu não fizera nenhuma tentativa de descobrir nem essa chave nem essa fechadura.
p. 164
~~~*~~~
O trem número 601 que ia de Oslo para Bergen, saiu dos trilhos devido a um fenômeno meteorológico. Das 269 pessoas a bordo do trem, apenas uma perdeu a vida no acidente. Todos os passageiros foram levados para o hotel da região, e teriam que aguardar a nevasca abrandar para poderem ser resgatados. Agora, eles estavam presos a 1222 metros acima do mar, enquanto a tempestade se tornava a pior em mais de cem anos.
Para Hanne Wilhelmsen – uma ex-policial – eles foram extremamente sortudos, pois estavam abrigados do frio e com provisões para enfrentar a passagem da tempestade. Mas o sentimento de segurança foi quebrado quando um dos hóspedes foi encontrado morto na manhã seguinte.

Hanne é a única pessoa capaz de solucionar o assassinato, mas ela não quer se envolver. Ela já pagou um preço alto demais por seguir a verdade… Sua busca por justiça lhe custou sua carreira na polícia de Oslo e a própria mobilidade.

Mas um segundo homicídio a coloca num beco sem saída. Em uma situação extrema as pessoas tendem a entrar em pânico, e Hanne percebe que a tensão está se tornando cada vez maior. Seu tempo está se esgotando…

Confinada em uma cadeira de rodas, confinada por uma tempestade e, agora, encurralada por um assassino, Hanne decide analisar as poucas pistas que tem. Ela precisará usar todo seu instinto e capacidade de dedução para decifrar esse difícil enigma… antes que o assassino faça uma nova vítima.
~~~*~~~
1222 é o oitavo volume da série policial “Hanne Wilhelmsen” da autora norueguesa Anne Holt. Pois é, mais um livro laçado fora de ordem. Eu sei que minha ladainha já está se tornando cansativa, mas eu não consigo me conformar com o descaso das editoras em relação as séries policiais. Não é algo esporádico, todas as editoras publicam títulos de séries policiais como se fossem livros independentes. Infelizmente, não são. 1222 é mais um exemplo disso.

A autora parte do principio de que o leitor já conhece a protagonista, pois fornece poucas informações a seu respeito. Hanne é uma personagem ácida… amarga, antissocial e rude, mas existe um razão para isso. Apesar de sermos informados das causas – ela foi ferida no exercício da função e ficou paraplégica – o leitor desconhece a evolução desse estado de espírito. A autora cita seu trabalho na polícia, como ficou paraplégica, a existência de uma companheira e de uma filha. Mas as informações são vagas.
A história é construída no estilo “quarto trancado”, onde os participantes da trama estão todos confinados no mesmo ambiente e nenhum intruso poderia ter entrado na cena do crime. O clima gélido e o cenário monocromático são parte integrante da história. A autora faz um relato extenso sobre as intempéries climáticas e o comportamento dos hóspedes. Isso tornou a leitura um tanto arrastada até, aproximadamente, a metade do livro – quando a história começa a deslanchar e se torna mais interessante.

A grande sacada desse tipo de enredo é que o responsável pela investigação possui apenas as pistas deixadas no local, suas observações em relação aos possíveis suspeitos e seu poder de dedução. Por outro lado, os recursos investigativos limitados diminuem as possibilidades de reviravoltas e ação. O ritmo mais lento é característico do estilo, pois a solução do caso será através do olhar atento do investigador, do raciocínio e argumentação.
Na minha opinião faltou tensão. Mesmo com 269 pessoas reunidas num ambiente fechado e à mercê de um assassino, o clima me pareceu descontraído demais. Não há uma abordagem psicológica dos personagens, atitudes suspeitas ou desafios para o leitor. Não me senti motivada a ligar as pistas e tentar descobrir o assassino.

O desfecho foi corrido, e o caso solucionado através de deduções e do confronto de declarações contraditórias. Uma simples acareação.
1222 é um bom livro, porém nada mais que isso.

Holt, Anne. 1222. Fundamento, 2013. 304 p. (Hanne Wilhelmsen, Vol. 8)

 

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