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Digno de Nota

segunda-feira, 14 de abril de 2014

“O CHAMADO DO CUCO” (Robert Galbraith)

(…) Os mortos só podiam falar pela boca dos que ficaram e pelos sinais que deixaram. 
p. 282 
~~~*~~~ 
Sinopse:

Bonita e rica, Lula Landry tinha uma bem-sucedida carreira no mundo da moda quando despencou da sacada do apartamento onde morava em Mayfair, em Londres. Após uma breve investigação, a polícia concluiu que se tratava de suicídio, já que não havia mais ninguém no imóvel e o histórico médico da jovem incluía dependência de drogas na adolescência e um diagnóstico de transtorno bipolar.

Inconformado, John Bristow, irmão mais velho de Lula, toma a iniciativa de investigar o caso por conta própria. Para isso, recorre ao detetive particular Cormoran Strike, que havia sido amigo de infância de seu irmão Charlie, morto aos 9 anos em um acidente.

Strike começa a investigar a morte da modelo, conhecida entre os amigos como Cuco. Enquanto a polícia considera o caso como suicídio, o irmão da jovem insiste em que ela não teria motivos para tirar a própria vida. O cliente vem em boa hora para o veterano de guerra Strike, que enfrenta problemas na vida pessoal e profissional: está afundado em dívidas e tem que lidar com o recente rompimento de seu noivado.

Pouco antes da chegada de Bristow, outra pessoa surge na vida de Strike. Trata-se de Robin Ellacott, uma jovem indicada por uma agência de serviços temporários para trabalhar como secretária. Esperta e curiosa, Robin vai aos poucos quebrando a resistência do novo chefe e se envolvendo na investigação, encontrando peças importantes que ajudam a montar o quebra-cabeça que representa a morte de Lula Landry.

Envolvido em uma teia que mistura poder, traição, inveja e segredos sombrios, Strike coloca a vida em risco na busca pela verdade. 
~~~*~~~
O Chamado do Cuco – primeiro volume da série protagonizada pelo detetive particular Cormoran Strike – foi um livro que relutei em ler. Não me perguntem o porquê, já que nem eu consigo entender os motivos que me levaram a acreditar que o livro não seria do meu agrado. A informação de que Robert Galbraith é um pseudônimo de J.K Rowling – autora da aclamada série juvenil Harry Potter – é notícia velha, mas acho importante esclarecer os mais desavisados. Não é com orgulho que admito ter lido apenas os três primeiros livros do “bruxinho” Harry Potter e, como muito tempo se passou desde o lançamento da série, não me lembrava mais do estilo narrativo da autora.

Foi bacana encontrar uma escrita fluida, um enredo convidativo e personagens carismáticos. Confesso que tramas policiais cujo protagonista é um detetive particular me deixam um tanto ressabiada. Não acho que esse tipo de investigação se sustente sozinha sem o auxílio da polícia, sem as informações periciais e pistas que estes possuem. Talvez esse tenha sido o motivo de meu receio… encontrar um enredo pouco crível. Porém, o autor conseguiu tecer uma trama onde os equívocos da polícia parecem ser plausíveis – apesar de não justificáveis – e o envolvimento de um detetive particular aceitável. Não sei se essa impressão será mantida em próximos volumes, pois fico imaginando como será fundamentada a participação de Cormaram Strike em outras investigações policiais, mas por enquanto minha opinião é positiva.

Strike é um personagem muito simpático e de presença marcante. Com uma compleição robusta – um misto de homem fora de forma e intimidador –, e um histórico passado interessante, o personagem caiu em minhas graças. Apesar de enfrentar muitos problemas pessoais, desde financeiros a emocionais, Strike me pareceu focado em seu trabalho e muito sagaz.
Robin – a secretária que “caiu de paraquedas” no escritório de Cormoran Strike –, apesar de muito competente, ela me apareceu deslumbrada demais pelo trabalho investigativo. Mas não posso negar que a moça é muito competente e que facilitou a vida do atarantado detetive. Ao longo da história ela se mostrou importante durante a investigação, não só pelo auxílio nas pesquisas, mas também porque trouxe certa estabilidade à rotina de Cormoran.

Agora, o enredo policial não é muito instigante. Afinal, ele está tentando desvendar um caso que já foi encerrado pela polícia. Não possui grandes momentos de tensão ou impasses durante a investigação de Strike, e em algumas passagens a história se torna morosa. O desfecho não surpreende, mas isso não me incomodou. Para mim, o problema foi a evolução do caso, onde a solução é baseada em muitas deduções e em poucas provas concretas. E, algumas dessas provas físicas, parecem que foram encontradas ao acaso, por pura sorte. O livro possui um estilo de romance policial "Whodunnit", cujo foco está na descoberta do autor do crime. Nada mais…

Para leitores mais tarimbados em thrillers policiais, O Chamado do Cuco não representa um grande desafio, mas vale a pena conferir. 

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