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Digno de Nota

sexta-feira, 25 de julho de 2014

[Conheça o Autor] Ken Follett - Um contador de histórias nato ou treinado?

Ken Follett, autor de mais de vinte livros campeões de vendas, é frequentemente aclamado como um contador de histórias nato, mas, quando olhamos para os primeiros anos de sua vida, podemos dizer que ele foi treinado para ser escritor.

KEN, o primeiro dos três filhos de Martin e Veenie Follett, nasceu em Cardiff, País de Gales, no dia 5 de junho de 1949. Na Grã-Bretanha do pós-guerra, além da escassez de brinquedos, seus pais devotos também não permitiam que as crianças assistissem à televisão, fossem ao cinema ou mesmo ouvissem rádio. O jovem Ken se entretinha com as muitas histórias contadas por sua mãe – e com as fantasias e aventuras que ele próprio imaginava. Começou a ler muito cedo; os livros logo se tornaram seu maior prazer, e a biblioteca do bairro passou a ser seu local favorito.

“Eu não tinha muitos livros e sempre fui grato pela existência da biblioteca pública. Se não pudesse ler de graça, eu não teria me tornado um leitor voraz e, se você não é um leitor, não pode ser escritor.”
Quando ele tinha 10 anos, a família se mudou para Londres, onde Ken completou seus estudos. Cursou filosofia na University College – uma escolha que pode parecer surpreendente para o filho de um fiscal do imposto de renda, mas que era óbvia para Ken, tendo em vista sua criação religiosa e os inúmeros questionamentos que daí resultaram. Ele acredita que essa escolha tenha moldado seu futuro como escritor.
“Há uma conexão real entre a filosofia e a ficção. Na filosofia você lida com indagações como: ‘Estamos sentados a esta mesa, mas será que esta mesa existe mesmo?’
Uma pergunta louca, mas, quando se estuda filosofia, é preciso levar esse tipo de coisa a sério e ter uma imaginação fora do comum. Escrever ficção é a mesma coisa.” Questionar o que é real dentro da sala de aula era uma coisa; outra bem diferente foi a realidade de se tornar marido e pai. No final do primeiro período da universidade, Ken se casou com Mary, e o filho deles, Emanuele, nasceu em julho de 1968.
“Não é o tipo de coisa que se planeje fazer aos 18 anos, mas, depois que aconteceu, foi empolgante. Eu me senti duplamente feliz, porque estava adorando a faculdade e porque era muito emocionante ter um bebezinho e tomar conta dele. Nós o amávamos e ele era muito afetuoso. Ainda é.”

Foi também na universidade, na intrigante atmosfera do final dos anos 1960, com a Guerra do Vietnã em andamento, que Ken começou a se apaixonar por política: “Discutia-se política o tempo todo. O protesto estudantil parecia um movimento mundial. Embora fôssemos jovens e tivéssemos a arrogância da juventude, ainda hoje, ao analisar os assuntos pelos quais lutávamos, acho que, de um modo geral, estávamos certos.”

Começando:
Em setembro de 1970, recém-saído da universidade, um curso de jornalismo com duração de três meses pôs Ken no caminho de se tornar escritor. Ele começou como repórter do South Wales Echo, em Cardiff, e, em 1973, após o nascimento de sua filha, Marie-Claire, tornou-se colunista do Evening News, em Londres. Quando “não teve sucesso como o grande repórter investigativo” que imaginou que seria, começou a escrever ficção à noite e nos fins de semana. Em 1974, abandonou os jornais e foi trabalhar em uma pequena editora londrina, a Everest Books.
Ken sempre foi encorajado e aconselhado por Al Zuckerman, um agente literário americano. Sua dedicação à escrita após o expediente resultou na publicação de diversos livros – nenhum deles sucesso de vendas. Até que chegou o momento em que ambos souberam que Ken tinha em mãos um best-seller, e Zuckerman disse: “Este romance vai fazer um sucesso imenso e você terá problemas com o imposto de renda.”

O sucesso:
Foi O buraco da agulha que levou Ken às listas de mais vendidos. Publicado em 1978, o livro ganhou o prêmio Edgar Allan Poe e vendeu mais de 10 milhões de exemplares.
Tamanho sucesso permitiu que Ken deixasse o emprego, alugasse uma villa no sul da França e se dedicasse integralmente ao romance seguinte, Triângulo. “Eu temia não ser capaz de repetir aquele feito. Acontece com muitos escritores: o primeiro livro é fantástico, o seguinte já não é tão bom nem vende tão bem, o terceiro não é bom e nem chegam a escrever o quarto. Eu tinha consciência de que isso poderia acontecer comigo, portanto trabalhei duro no Triângulo para torná-lo tão empolgante quanto O buraco da agulha.”
Os Follett voltaram para a Inglaterra três anos mais tarde, pois Ken queria votar e também sentia falta dos cinemas, teatros e de todas as atrações que Londres oferecia. Foram morar em Surrey, onde ele se envolveu com o levantamento de fundos para as campanhas políticas do Partido Trabalhista. Foi então que conheceu e se apaixonou pela secretária da seção local do partido, Barbara Broer, com quem se casou em 1985.
Eles moram em Hertfordshire, numa antiga residência paroquial, que é também um segundo lar para o casal de filhos de Ken, o filho e as duas filhas de Barbara e suas famílias.

Barbara foi membro do Parlamento por Stevenage – cadeira conquistada em 1997 e à qual retornou nas eleições de 2001 e 2005. Também foi ministra da Igualdade no governo de Gordon Brown, em 2007. Em 2010, retirou-se da vida política. Ken a ajudava em suas campanhas e trabalhou com ela em outras atividades do partido. Apesar de seu engajamento, ele nunca permitiu que a política prevalecesse sobre a carreira de
escritor. Ken começa a escrever antes do café da manhã e segue trabalhando até as cinco da tarde: “Sou uma pessoa matinal. Assim que me levanto vou para a escrivaninha. De noite quero comer, beber e relaxar.”

Nas prateleiras:
Ken escreveu 29 livros nos últimos 35 anos. Os primeiros cinco best-sellers foram histórias de espionagem: O buraco da agulha (1978), Triângulo (1979), A chave de Rebeca (1980), O homem de São Petersburgo (1982) e Na toca do leão (1986). O voo da águia (1983) conta a história real de como dois empregados de Ross Perot foram resgatados do Irã durante a revolução de 1979.
Em seguida, ele surpreendeu os leitores mudando radicalmente de gênero. Os pilares da terra (1989) é um romance sobre a construção de uma catedral na Idade Média. O livro recebeu críticas entusiasmadas e esteve na lista dos mais vendidos do The New York Times por 18 semanas. Atingiu também o primeiro lugar das listas no Canadá, na Grã-Bretanha e na Itália. Na Alemanha, ficou por seis anos entre os mais vendidos.
As três obras seguintes, Noite sobre as águas (1991), Uma fortuna perigosa (1993) e Um lugar chamado Liberdade (1995), foram mais livros históricos que thrillers, mas ele voltou a este gênero com O terceiro gêmeo (1996), segundo lugar na avaliação anual dos best-sellers da ficção internacional de 1997 feita pela Publishing Trends, atrás apenas de O sócio, de John Grisham. Seu trabalho seguinte, O martelo do Éden (1998) foi
outra história contemporânea de suspense, seguida por Código Zero (2000), um thriller
sobre a Guerra Fria.
Ken voltou a tratar da Segunda Guerra Mundial nos dois romances seguintes: Jackdaws – Agentes especiais (2001), que falava sobre um grupo de mulheres lançadas de paraquedas na França a fim de destruir uma estação telefônica de extrema importância – que ganhou o prêmio Corine Prize de 2003 –, e O voo da vespa (2002), sobre um intrépido casal de namorados que foge da Dinamarca para a Grã-Bretanha em um biplano Hornet Moth recondicionado, a fim de levar informações vitais do sistema de radar alemão.
Tempo Fechado (2004) é um thriller contemporâneo sobre o furto de um vírus mortal de um laboratório de pesquisas. Ambientado nas remotas Terras Altas escocesas, cobertas de neve durante o período de Natal, o livro é repleto de ciúme, desconfiança, atração sexual, rivalidade, traição e heróis inesperados.

Mundo sem fim (2007) é a tão esperada sequência do imensamente popular Os pilares da terra. O livro retorna a Kingsbridge duzentos anos mais tarde e conta a história dos descendentes dos personagens de Os pilares. Longo e denso, ele se concentra nos destinos de algumas pessoas que têm suas vidas devastadas pela Peste Negra, a praga que varreu a Europa em meados do século XIV.

Trilogia “O Século”:
A nova trilogia do mestre dos épicos conta a história de cinco gerações em três continentes. Queda de gigantes (2010) narrou os destinos de cinco famílias – americana, alemã, russa, inglesa e galesa – que enfrentavam os dramas da Primeira Guerra Mundial, da Revolução Russa e da luta pelo direito ao voto feminino enquanto viam seus caminhos se cruzarem. Publicado simultaneamente em 14 países, o livro foi uma
sensação e chegou ao topo de diversas listas de mais vendidos.
Inverno do mundo (2012) começa no ponto em que o primeiro livro terminou, quando as cinco famílias entram num período de grande efervescência social, política e econômica, começando com a ascensão do Terceiro Reich, a Guerra Civil Espanhola e os grandes dramas da Segunda Guerra Mundial, até a explosão das bombas atômicas americana e soviética e o início da Guerra Fria.
O terceiro romance da trilogia, que acompanhará as mesmas famílias durante os acontecimentos da segunda metade do século XX, tem previsão de lançamento para 2014.

Cinema e Televisão:
O buraco da agulha foi adaptado para o cinema num aclamado filme estrelado por Donald Sutherland. Seis outros romances de Ken puderam ser vistos como minisséries de televisão: A chave de Rebeca, Na toca do leão, O voo da águia, O terceiro gêmeo – cujos direitos foram vendidos para a CBS por 1 milhão e 400 mil dólares, um valor recorde na época –, Os pilares da terra e Mundo sem fim.
Esses dois últimos foram exibidos em diversas línguas, em muitos países. Ken também realizou um sonho que acalentara a vida toda, com uma breve aparição no papel de um criado em O terceiro gêmeo e, mais tarde, como um comerciante em Os pilares da terra – mas nem pensa em mudar de carreira.

Vinhos, mulher e música:
Os grandes prazeres da vida de Ken, além das pessoas que ama, são boa comida e vinho, Shakespeare e música. A música sempre teve um papel importante em sua vida – seus pais tocavam piano. Ken toca baixo em uma banda chamada Damn Right I’ve Got The Blues e gravou pelo selo “Don’t Quit Your Day Job” – nome apropriado para um homem que não se vangloria de seu talento musical:
“Tocar em uma banda é muito sensorial e escrever é completamente racional. Meus livros são minuciosamente planejados, como toda ficção popular, por isso estou sempre pensando na mecânica da história. Tocar em uma banda é diferente. Há uma conexão dos ouvidos à ponta dos dedos que não passa pelo cérebro consciente.”

Tempo para doar:
Com uma vida corrida, focada no trabalho, na família e na política, Ken ainda consegue encontrar tempo para se envolver com a comunidade. Dirigiu o projeto “National Year of Reading” de 1998-1999, uma iniciativa do governo britânico para aumentar os índices de leitura no país. Também foi presidente da Dyslexia Action durante dez anos e é membro da Royal Society of Arts e do University College de Londres.
Em 2007 foi contemplado com um doutorado honorífico em literatura pela University of Glamorgang. Também recebeu títulos semelhantes pela Saginaw Valley State University, Michigan – onde seus manuscritos são mantidos no Ken Follett Archive –, e, em 2008, pela University of Exeter. Ken participa de muitas obras de caridade de Stevenage e foi membro do conselho executivo da Roebuck Primary School durante dez anos, quatro deles atuando como presidente do conselho.

Obs: Ken Follett estará na 23º Bienal internacional do livro de São Paulo no dia 30/08/2014 às 10:30 na Arena Cutural. O autor participará de uma bate-papo: Palestra Fatos e pontos de vista, seguida de sessão de autógrafos. Nos vemos por lá!!


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