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Digno de Nota

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

“O TEMOR DO SÁBIO” (Patrick Rothfuss)

"Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil.”

O homem tinha cabelos de um ruivo verdadeiro, vermelhos como a chama. Ele é o protagonista de canções e histórias contadas à beira do fogo… já foi conhecido como Kvothe: O Sem-Sangue, O Arcano, O Matador do Rei. Mas hoje, ele é apenas Kote – um estalajadeiro. Dele é a pousada Marco do Percurso.
Com a chegada de um cronista em sua pousada, Kote decidiu que sua verdadeira história deveria ser escrita. As aventuras de uma vida seriam contadas em apenas três dias. O Nome do Vento foi o primeiro dia da história do herói Kvothe. 
Na pousada Marco do Percurso uma nova manhã se iniciava. O cronista pegou uma folha de papel, destampou o tinteiro e nele mergulhou a pena. Assim começou o segundo dia da Crônica do Matador do Rei…
~~~*~~~
Mais um período letivo estava prestes a iniciar na Universidade. Os alunos enfrentavam uma maratona: havia o sorteio de admissão, seguido por entrevistas – onde o candidato era submetido a uma saraivada de perguntas – e uma taxa escolar era estipulada. Para Kvothe, o risco de receber uma taxa alta era maior. Ele tinha apenas 15 anos, mas já possuía uma reputação infame. E para piorar, seu rival Ambrose, continuava tentando arruiná-lo. Mas Kvothe não deixaria os obstáculos impedí-lo de frequentar a Universidade... Ele precisava continuar sua busca por informações sobre o Chandriano, o demônio que assassinou seus pais. Ele não havia esquecido seu juramento... seu coração ainda ardia por vingança.

Kvothe era dono de uma inteligência ímpar, tinha o apoio de seus companheiros Wil, Simmon, Manet e… Denna uma “amiga” por quem ele cultivava uma paixão secreta. Porém, isso não bastava…Kvothe também precisava de dinheiro. Para pagar sua taxa de inscrição ele recorreu a Devi – uma mulher poderosa que vivia de agiotagem –, e para sobreviver, ele trabalhava na Ficiaria da Universidade e tocava seu alaúde numa estalagem em troca de comida e abrigo. Kvothe gostaria de ter um mecenas – um nobre que protege os escritores, artistas e sábios – mas sua fama de “criador de casos” havia afastado essa possibilidade.
Após ser acusado de Consórcio com Forças Demoníacas pelo tribunal da Lei Férrea, Kvothe foi aconselhado a se afastar da Universidade por um semestre. Para sua surpresa, surgiu uma chance de conseguir um mecenas...
Ele deveria viajar para a longínqua Severen e oferecer seus serviços ao Maer Alveron, um homem poderoso e muito rico. Em Severen, ele salva a vida do Maer e conquista sua confiança. Então, ele é incumbido de liderar uma importante missão.

Durante a missão, Kvothe vive uma odisseia, na qual presencia uma série de acontecimentos estranhos e participa de aventuras extraordinárias. Enfrenta bandidos perigosos, entra no reino dos Encantados e consegue um feito jamais visto…sai de lá com vida. Também conhece Tempi, um mercenário anderiano que lhe ensina o idioma de seu povo e faz de Kvothe um discípulo da filosofia de luta anderiana, a Lethani.

Kvothe partiu nessa jornada como menino, mas voltou como homem. Encontrou seu verdadeiro poder e descobriu ser capaz de chamar o nome do vento. Seu nome viajou pelos quatro cantos do mundo e ficou conhecido como herói, guerreiro e assassino.
 ~~~*~~~
“O Temor do Sábio” é o segundo volume da trilogia A Crônica do Matador do Rei escrita por Patrick Rothfuss. Por mais que tente, minhas palavras jamais farão justiça à complexidade e beleza da trama. Sim, o livro é belo, mas por razões muito singulares. O tom poético da narrativa de Patrick Rothfuss me encanta, e não consigo ficar indiferente a ela. Na resenha de O Nome do Vento eu citei o quanto o prólogo e o epílogo do livro – intitulado de Um Silêncio em Três Partes – me impressionou, e hoje, o faço novamente. Para mim, soa como poesia.

O mundo criado pelo autor é riquíssimo em detalhes. Através da narrativa de kvothe, conhecemos o poder das palavras. As páginas do livro são povoadas de lendas e canções que, sem elas, a história não seria tão mágica. Ah…a magia. Rothfuss descreve a magia como uma ciência nebulosa: uma prática que possui origem, pode ser explicada e aprendida. Apesar dos poderes serem grandes, kvothe trata o assunto como se estivesse laçando mão de meros truques.

Achei genial a ideia de colocar Kvothe com o pé na estrada. Essa mudança de cenário deixou a história muito emocionante, pois a jornada de Kvothe é repleta de aventuras. Ele amadurece ao longo do caminho, conhece novas pessoas, novas culturas e aprende com seus erros. 
Uma característica muito interessante dos livros, é o contraste entre o jovem Kvothe – um personagem lendário –  e o taberneiro kote. Enquanto este é apresentado como um homem simples, com falhas e cheio de sabedoria, aquele é descrito como um garoto inteligente, sarcástico e invencível. Quem será o verdadeiro herói da história?

A trama é tão intrincada que se torna praticamente impossível tentar descrevê-la. A Crônica do Matador do rei se tornou uma de minhas séries de fantasia preferida! O Temor do Sábio possui uma narrativa mais densa, entretanto é repleta de detalhes maravilhosos.

Rothfuss, Patrick.. Editora Arqueiro, 2011. 960p. (A Crônica do Matador do Rei, Vol. 2)

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