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Digno de Nota

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

“NUDEZ MORTAL” (J.D. Robb)

— Estou cansado de todas as vezes que temos um momento a sós você colocar um assassinato no meio.
— Existe um assassinato entre nós.
— Não. No máximo, ele foi apenas o que nos trouxe até aqui. É esse o problema? Você não consegue se livrar da Tenente Dallas para se deixar sentir?
— É quem eu sou.
— Então, é quem eu quero…
p. 178
~~~*~~~
Em 2058 – mesmo com a proibição do porte de armas, legalização da prostituição e o progresso da medicina – a natureza do homem continua a mesma. Com mais de dez anos no departamento de homicídios de Nova York, a tenente Eve Dallas ainda não se acostumou com a violência que faz parte do espirito humano. 

Haviam se passado poucas horas desde o último assassinato que presenciara, quando foi designada para investigar a cena de um novo homicídio. Dessa vez, o caso era um pouco mais delicado. A vítima era Sharon DeBlass – uma prostituta licenciada e neta de um importante Senador. A investigação deveria ser conduzida em total sigilo e com prioridade máxima. 
Porém, uma semana após o assassinato de Sharon, outra prostituta é encontrada morta com o mesmo modus operandi. Agora, Eve Dallas estava à frente de um Serial Killer. 

Ao seguir as pistas deixadas na cena do crime, Eve é colocada no caminho de Roarke – um magnata irlandês amigo da família da primeira vítima e que possuía os meios para cometer o crime. Num primeiro momento, Roarke se tornou o principal suspeito de Eve.

Mas Roarke é um homem sedutor e consegue abalar as defesas da Tenente. Mesmo ciente de que se envolver com um suspeito não é uma boa ideia, Eve ignora todos os avisos e mergulha em um tórrido romance. Eve terá que vencer seus medos antes de assumir os riscos de se apaixonar por um homem que mal conhece, mas que já se tornou um vicio para ela.
~~~*~~~
Nudez Mortal é o primeiro volume da série Mortal escrita por Nora Roberts sob o pseudônimo J.D. Robb. Sempre leio elogios e conheço fãs apaixonadas por essa série, mas o volume de livros – que parece infinito – sempre me desanimou a iniciá-la. Até o momento a saga conta com mais de 40 livros, mas por aqui, a Bertrand Brasil está para lançar o 20º título.
Um suspense romântico que me ganhou logo no início. A história é ambientada em 2058, onde as leis, regras de conduta e costumes sofreram mudanças com o passar do tempo e a tecnologia está mais evoluída. Porém a autora não descamba para o absurdo nos elementos futurísticos, pelo contrário, achei alguns aspectos bem críveis. É um futuro distante e com alguns recursos difíceis de se imaginar, todavia existem detalhes com indícios de verdade. Não é difícil vislumbrar um futuro onde o comum é se alimentar de produtos industrializados; e ter acesso à carne, café ou açúcar in natura seja um luxo para poucos.
A heroína da história, Eve Dallas, é uma mulher solitária que se dedica quase que exclusivamente ao trabalho. Policial competente e com um bom instinto investigativo, Eve entrega-se por inteiro ao caso em que está trabalhando no momento. Chegando ao ponto de sacrificar sua vida pessoal em benefício do departamento de polícia. Mas isso, só até Eve conhecer o bilionário irlandês…Roarke. Não há quem resista a um homem que transpira poder, é sensual e possui um “que” de menino levado.

O que mais me agradou foi o viés psicológico introduzido na trama. Tanto Eve quanto Roarke possuem um passado traumático, mas existe um grande diferencial entre os personagens. Roarke demonstra mais força e não deixou que seu passado o influenciasse negativamente. Pelo contrário, ele usou a sua infância conturbada como alavanca para ter sucesso na vida. Agora, Eve encara seus traumas de forma diferente. Ela se recusa a lembrar o que realmente aconteceu em sua infância e credita que o melhor é enterrar o passado. Mas não é tão fácil assim se desligar do que nos aflige. De início, Eve não lida muito bem com essa questão, mas ao longo do livro percebemos que ela está disposta a se abrir para Roarke. É muito gratificante acompanhar o envolvimento emocional do casal. 

Com relação ao enredo policial, devo confessar que não é muito desafiador. As cenas das mortes são bem construídas e a investigação segue uma linha satisfatória, porém o vilão da história é óbvio demais. Matei a charada logo na primeira aparição do personagem, mas tive que esperar o desfecho para ter a confirmação. O que eu não imaginei foi o motivo, e posso dizer que foi uma baita surpresa. A autora mantém o leitor em suspense até as últimas páginas, e a conclusão do caso é apresentada em uma rápida sequencia de revelações. Não sou muito fã desse tipo de desfecho, onde as provas são expostas de uma só vez. Mas isso é uma opinião pessoal. O importante é que tudo terminou amarradinho.

Nudez Mortal foi o título escolhido pelos leitores na enquete de janeiro. Um suspense romântico envolvente, perfeito para os fãs de policiais mais leves e com uma pitada de romance.

Robb, J.D. Nudez Mortal. Bertrand Brasil, 2011. 350 p. (Mortal, Vol. 1)

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