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Digno de Nota

quarta-feira, 14 de maio de 2014

“VOZES” (Arnaldur Indridason)

“Eu conheço esse sentimento. De estar aborrecido consigo mesmo. Com o desgraçado que você é e com a impossibilidade de tirá-lo da própria cabeça. Você até pode se livrar disso por algum tempo, mas o sentimento acaba voltando e toda merda recomeça (…)”
~~~*~~~
Sinopse:

O natal se aproxima em Reykjavík, Islândia, e, em um grande hotel da cidade tudo parece correr normalmente. Turistas se amontoam vestindo suéteres recém-comprados, enquanto o sistema de som enche os salões e os corredores com inocentes canções natalinas. De um quartinho no subterrâneo do hotel, no entanto, o fim de ano oferece um retrato perverso: o porteiro Gudlaugur foi encontrado morto.

Enquanto os funcionários do hotel tentam manter intacta a imagem do estabelecimento e turistas vivem o sonho de um Natal islandês, o inspetor Erlendur Sveinsson investiga o assassinato. Quem foi o ultimo a entrar no quarto da vítima? Quem era, afinal, Gudlaugur, funcionário antigo do hotel, mas que ninguém parecia conhecer verdadeiramente?

Elendur, avesso às festividades de fim de ano, decide hospedar-se no hotel até o fim das investigações. O inspetor procura preencher as muitas lacunas que cercam a história da vítima, enredando-se nas complexas relações dos funcionários do hotel.

À medida que a investigação prossegue, uma teia de más intenções, avidez e corrupção começa a emergir. Todos, entre funcionários e hóspedes, parecem ter seus motivos para omitir fatos que interessam a resolução do crime. Mas o segredo mais chocante reside no passado da vítima, no qual o inspetor Erlendur tem de mergulhar para encontrar o assassino.
~~~*~~~
Vozes é o quinto volume da série policial Reykjavik Murder Mysteries – protagonizada pelo detetive Erlendur – do autor islandês Arnaldur Indridason. 
A narrativa de Indridson possui um ritmo mais lento. Aliás, essa parece ser uma característica do autor, porém senti um pouco mais de morosidade nesse livro em relação ao anterior – O Silêncio do Túmulo. O caso policial não despertou meu interesse logo de imediato. Fui sendo envolvida aos poucos, e mesmo assim, não cheguei ser absorvida pela história.

O enredo é simples... um caso de assassinato que foi perpetrado nas dependências de um hotel. Então, os suspeitos são limitados aos hóspedes, funcionários e conhecidos da vítima. Assim, a investigação segue a linha clássica, com a verificação de antecedentes, depoimentos de possíveis suspeitos e testemunhas. O livro todo transcorre com o detetive Elendur dentro do hotel e seus colegas de equipe procurando pistas em outros locais.

Relatórios forenses e dados periciais são citados esporadicamente, e o cenário restrito ao interior do hotel tornou o enredo pouco convidativo e um tanto desinteressante. Faltou tensão, e a investigação não apresentou grandes desafios. Foi tudo muito previsível, seguindo uma linha de raciocínio óbvia e que chama pouca atenção do leitor.

Em paralelo à investigação de homicídio, o autor faz relatos sobre o um caso que estava indo a julgamento. Fiquei na dúvida se a história era apenas uma trama secundária ou o relato de um caso que foi apresentado em algum livro anterior. Não fez muito sentido para mim, abordar um caso de forma distante e que parecia já ter sido investigado. São por essas questões que não gosto de ler as séries fora de ordem.

Nosso protagonista é um homem marcado, cujo trauma psicológico sofrido na infância afetou sua vida familiar e pessoal. Elendur é centrado no trabalho, mas é absorto nos próprios pensamentos e possui dificuldade em se relacionar com os próprios filhos. Porém, em Vozes, percebemos que Elendur começa a se soltar e a expor mais seus sentimentos. Bem… confesso que investigadores com problemas psicológicos e emocionais estão se tornando recorrentes na literatura policial. Clichê mesmo.

Enfim, o autor não se limita à investigação policial. Indridason explora a vida particular, o psicológico e os conflitos emocionais dos personagens. Toca em assuntos indigestos, como: dependência química, prostituição, relação entre pais e filhos, solidão e violência doméstica.
Vozes não foi uma leitura excepcional, mas o livro possui seus méritos. Uma leitura sem grandes surpresas, mas que não chegou a desapontar. 

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