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Digno de Nota

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

“AS PRESAS” (Andrew Fukuda)

O rio corre com uma insistência propulsora. Olho para ele até onde some, na escuridão distante. Não sei o que há a frente, e a incerteza me entorpece de medo. (…) A caçada apenas começou. A caçada não vai terminar nunca.
p. 9
~~~*~~~
(pode conter spoiler para quem não leu o livro anterior) 

Com a morte a um piscar de olhos de distância, Gene e seus companheiros humanos precisam continuar fugindo dos predadores sedentos por sangue que os caçam sem trégua durante a noite. Após escapar do Instituto Eper ao lado de Sissy, Epap, Jacob, David e Ben – Gene tenta sobreviver aos ataques descendo o rio em um barco. A água é o único elemento que os separa dos caçadores famintos.

Eles estão sozinhos e precisam confiar nas instruções deixadas pelo Cientista para encontrar a Terra Prometida… fonte de leite e mel, frutas e sol. Um santuário, onde os humanos podem viver em harmonia e segurança.

Por isso, ao encontrarem a Missão – um refúgio de humanos escondido nas montanhas – eles acreditam que finalmente estão fora de perigo. Afinal, após a árdua jornada, eles merecem um pouco de paz e descanso. 

O lugar é aconchegante, a comida é farta e as pessoas estão sempre sorridentes e felizes. Mas nem tudo é o que parece ser… Os anciões que comandam a comunidade são implacáveis, as regras rígidas e as punições severas. Logo, apesar do deslumbramento dos meninos, Sissy e Gene começam a questionar o que realmente acontece nos recônditos da Missão.

Com tantas dúvidas e segredos, a vida no refúgio se torna cada vez mais insustentável. O perigo se avizinha, e Gene não tem mais certeza de quem realmente é o inimigo. Mas algo fica perfeitamente claro: se Gene quiser sobreviver ele precisará confiar em alguém além de si mesmo.
~~~*~~~
As Presas é o segundo volume da série A Caçada de Andrew Fukuda. Comentei na resenha de A Caçada sobre as pontas soltas e detalhes da trama que eram inverossímeis. Continuo achando o primeiro livro repleto de falhas, porém deixei a imaginação correr em As Presas e tentei ser menos crítica. Nesse segundo volume, o enredo dá uma guinada interessante e não aborda os elementos que me incomodaram no livro anterior. Curti bastante a leitura. 

As Presas continua exatamente do ponto em que o livro anterior é encerrado. A história já começa num ritmo acelerado, revelando que a ação é o ponto central da trama. Vale ressaltar que em A Caçada acompanhamos apenas a história de Gene, nosso protagonista. Apesar de a narração ser em primeira pessoa, As Presas envolve outros personagens e a trama se tornou mais envolvente e interessante. Aqui, Gene segue fugindo acompanhado de outros epers – Sissy, Epap, Jacob, David e Ben. Aliás, alguns dos personagens secundários tornam-se mais importantes para a trama que o próprio Gene.
Eles esperam encontrar a Terra Prometida e tentam alcançar esse sonho utópico a qualquer preço. Bem… eles encontram um refúgio, mas o que a princípio parecia ser um local de ordem e prosperidade revela-se cheio de segredos e particularidades inquietantes. “Quando a esmola é demais o santo desconfia…”

Não vou entrar em detalhes sobre esse lugar, chamado no livro de “Missão”, mas quero enfatizar que a trama gira em torno dessa comunidade. É ali que Gene obtém informações sobre o que aconteceu com a humanidade e como as pessoas da Missão conseguiram sobreviver isoladas. Todo o mistério em torno dessa “vila” é o que torna o livro mais tenso e envolvente.

Entretanto, esperava um pouco mais de aprofundamento nas explicações sobre como o mundo se transformou no que é. Ainda tenho esperanças de que o autor explore melhor esse ponto do enredo e, principalmente, me convença.

A Caçada é uma série com temas comuns, porém abordados de maneira diferente. Livros que exploram sociedades distópicas e vampiros são encontrados aos montes nas livrarias, porém Andrew Fukuda conseguiu ser original entre a mesmice. 

Após ler As Presas, acredito que valha a pena relevar as falhas de construção do primeiro livro e mergulhar no universo tecido pelo autor. Não posso negar que Fukuda criou uma trama repleta de ação e aventura, daquelas impossíveis de lagar antes do final.

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